Global apresenta alinhamento sobre ESG aos líderes da CBIC

Boas práticas e impactos da construção civil em ESG foram pontos de destaque durante o último dia de capacitação em ESG para líderes do setor da construção, promovido pela Comissão de Responsabilidade Social (CRS) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

A importância do alinhamento e a aproximação da agenda ESG, do inglês Environmental, Social, and Governance (ESG), do setor da construção, foram destacados pela  presidente da CRS, Ana Cláudia Gomes. 

“Nós somos um setor que impulsiona o desenvolvimento econômico e social do país, e não podemos, através da nossa atuação, gerar novos problemas sociais e econômicos”, destacou. 

O consultor ESG da Global Engenharia Ambiental, José Tocchetto de Oliveira, comentou a respeito da recomendação lançada, na última quarta-feira (14), pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) sobre a Prática Recomendada 2030 (ABNT PR 2030). 

“A ABNT PR 2030, pretende oferecer à sociedade brasileira um material orientativo sobre o tema ESG, abordando a conceituação, orientações para incorporar a agenda na organização e além disso, disponibiliza modelo de avaliação e direcionamento a ser aplicado aos critérios ESG propostos”, explicou. 

Para dar andamento ao curso, Tocchetto elencou os principais benefícios de uma organização estar em acordo com a agenda ESG: 

– melhoria da reputação organizacional e o aumento do valor a longo prazo; 

– vantagem competitiva, segurança para clientes e usuários; 

– acesso a financiamentos e quebra de barreiras não tarifárias 

– reconhecer , atrair, engajar as partes interessadas e mantê-las alinhadas

– gestão de riscos socioambientais (próprios e a da cadeia de suprimentos) 

– percepção positiva de investidores acionistas, patrocinadores, comunidade financeira 

– gestão de meio ambiente, saúde e segurança, relações de trabalho, aspectos sociais, compliance, segurança da informação, anticorrupção, comunicação; 

– propicia um desenvolvimento social, humano, ambiental e econômico com transformação social mais dinâmica e efetiva;

– combate à corrupção;

– desenvolvimento e fortalecimento do 3º Setor;

– aumento do nível de exigência do mercado em relação a atuação das empresas;

– consumidores mais seletivos e engajados na causa socioambiental;

– busca de soluções inovadoras para os antigos problemas;

“A sustentabilidade é um tema transversal dentro de uma organização, e tem que passar por todos os processos”, afirmou Tocchetto.  

A construção precisa dar a devida atenção à essa pauta, os impactos ambientais que o setor pode causar são enormes, apontou Tocchetto. De acordo com dados divulgados pelo Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS) apresentados pelo engenheiro, a construção brasileira consome 75% dos recursos naturais extraídos. Outro dado relevante apresentado por Tocchetto é o fato do setor de infraestrutura ser responsável por 79% das emissões de gases de efeito estufa. 

Para acompanhar o debate sobre tema, confira a capacitação completa no Youtube: 

Confira a capacitação virtual em ESG – Dia 01 (https://www.youtube.com/watch?v=W8I83sWF9KE&list=PL41N7sUlU-1f6wFYYXsYQ_X6wZuKR7-NZ&index=5&t=768s)
Confira a capacitação virtual em ESG – Dia 02 (https://www.youtube.com/watch?v=jiYJRWNGvHg&list=PL41N7sUlU-1f6wFYYXsYQ_X6wZuKR7-NZ&index=6&t=143s)

A iniciativa tem interface com o projeto “ESG/ASG no Setor da Construção”, em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional).

FONTE: www.cbic.org.br

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